Por : Antonio Mata
O baluarte há muito idealizado. Forza; força; strenght; festung; cila; twierdza; tsuyo-sa. Lugar de refúgio ou de defesa, fortificação, terra alta cercada de defesas.
A proteção de grandes valores inalienáveis, o seu propósito. Superar os tempos até o cumprimento de sua missão. Extrapolar as dimensões da vida. Assegurar a guarda até o instante assinalado.
Delimitava extenso perímetro defensivo a ser preservado. Se havia um plano futuro, seu papel era assegurar no espaço físico a sua permanência e integralidade.
A abóbada energética cobria suas partes. Dos olhares alheios, espiões, naves e satélites. Para que a ganância não alcançasse suas muralhas. Cada cenário, somente no seu tempo devido.
Ainda que fosse submetida, e ainda o é, a sucessivas ondas de incompreensões e atos de pura ignorância. Seu papel era resistir. Nunca foi lugar de degredo nem a bastilha dos abandonados. Mas refúgio para os que se faziam desejosos de recomeçar.
Do Alto assegurava-se que milhões de defensores, deste mundo e de outros mundos. Visíveis e invisíveis, estariam a postos e prontos para a missão. Desde a simples miscigenação ao aperfeiçoamento do DNA. Das sucessivas imigrações à guarda do psiquismo humano do mundo.
Então, cuidava-se de tudo.
Assim, propiciaria a guarda do legado humano. Separados os egoístas e os orgulhosos, seus portões, agora poderiam se abrir para todos que a quisessem conhecer.
Conhecer o novo tempo que se aproxima, de novas inspirações e iniciativas para a nova civilização, uma gente nova. Sob o amor do Cristo de Deus, a missão da grande fortaleza, o bastião na Terra, terá finalmente sido cumprida.