Por: Antonio Mata.
As múltiplas possibilidades, uma após a outra, sistematicamente foram aplicadas e lhes pôs à prova. Os embates sucessivos ao longo dos milênios traziam as premissas da descoberta e do despertamento para cada um.
Desde os tempos primevos, não havia atalho nem caminho fácil e tranquilo adiante. Mas, a tocaia sinistra e invisível. O ardil, a armadilha sutil e dissimulada. Às vezes levando anos para poderem perceber. Os convites ao engodo, cada vez mais presentes.
Lobos em cada curva da estrada, em cada esquina das cidades. Contudo, não, não se estava sozinho naquele mundo cheio de riscos e ilusões. Ainda assim, para cada avanço um engodo diferente. Pois, a marcha humana precisava ser detida a qualquer custo.
Então, era orientar, amparar, incentivar e mostrar o caminho.
E se, por esgotamento das inúmeras possibilidades de remissão. Por conta do descaso ou desinteresse dos próprios homens hipnotizados, o esforço minguasse e o principal dirigente, o Príncipe da Paz, da profecia, exaurido, abandonasse a luta?
Sobreviria o mundo sem Deus, sem Pai, sem Luz. Sem bem aventuranças, ou profecias. Sem fé, esperanças ou promessas.
Mundo aberto aos muitos invasores, internos e externos. Desejosos de posses e mentes escravas para a sua tão ambicionada manipulação física, biológica e psíquica. Persistentes, repartiriam a humanidade entre si. Bilhões de humanos transformados em cobaias, todos à disposição.
A ascensão indigna de impérios de zumbis, joguetes sem vontade própria. A Terra exposta a toda sorte de maldades e abominações. O fim de uma luta tenaz, surda e cega, da qual só se sabe muito vagamente.
Fim do sonho e de qualquer coisa que se assemelhe a razão, pela ausência da responsabilidade de muitos. Aqueles que não entenderam que o compromisso era individual, mas para todos. Mundo oco e sem alma. Inútil sucessão de civilizações e ruínas. O mundo sem Jesus.
Talvez por isso insista tanto," Eu sou o caminho, a verdade e a vida..."