Foto: Wikimedia Commons
Por: Antonio Mata
Pela manhã bem cedo, diversas esquinas movimentadas os recebiam, onde cuidavam de acomodar tudo rápido. O período da manhã sempre foi o melhor para fazê-lo. A ideia é esgotar tudo o mais rápido possível.
O lado bom da história, é que quando se oferece algo de larga aceitação, de antemão já se conta com o grande público. Ainda mais quando ele é composto por crianças, jovens, adultos e idosos. Sempre foi assim, e não há quem dispense as bananas. Por conta disso, existe nos semáforos do mundo tropical, uma figura que resiste ao tempo, os bananeiros.
E por aqui resistiu tanto, que até haitianos e venezuelanos já estão no ramo. São as coisas e os negócios da banana.
Se há uma fruta que combina com um monte de quase tudo, é a banana. Essa flexibilidade, que vai do doce ao salgado, passando marotamente, até pela dieta hospitalar, não deu outra.
Da produção até a mesa de um trem de gente, milhares de homens e mulheres vivem do cultivo e principalmente do comércio da banana. Sem falar dos doces e tortas.
Queridinha de todos, aprenderam a usar até as cascas. Apreciada de todo jeito, pela cor; sabor; aroma e textura, ela reina no panteão das frutas tropicais.
Só por isso tudo já seria uma fruta abençoada. Confiada, não quis parar por aí. Não bastasse, ainda pôs uma banca que desafia as leis do mercado. É que a despeito das sucessivas crises, pandemia, escassez de alguns produtos, e uma alta inflacionária enorme, aquele cupim que só come dinheiro, o preço da banana nos semáforos da cidade, é o mesmo desde 2018, pelo menos.
Como em time que está ganhando não se mexe, e o time dos bananeiros corre o sério risco de ser o campeão da economia pela quarta vez consecutiva, seguem nossos melhores votos de felicidades e mais sucessos. Os macaquinhos da cidade agradecem.