Por: Antonio Mata
Uma prática comum observada desde a antiguidade era o envio de espécies vegetais diversas e também de animais de uma região para outra. Via de regra havia a preocupação com o aproveitamento medicinal, alimentar ou transporte.
Completavam tais atenções a beleza e o exotismo de certas plantas e o sabor de seus frutos no incentivo de tais trocas. Assim, as espécies vegetais sempre estiveram presentes no comércio entre os povos do mundo, inspirando novos contatos. Com a fauna não era diferente.
O período de grande movimentação na história, conhecido como As grandes navegações, foi motivado pela necessidade extrema, daí seu elevado valor, de certas plantas, extratos e sementes, conhecidas como especiarias.
Contudo, os exemplos são diversos. A cana-de-açúcar e o café não são originais do Brasil, mas participaram e participam de sua riqueza até hoje.
É quando surge o Mapa Mundial, pós-transição da Terra.
De autoria do médium norte-americano Gordon Michael Scallion. O médium, a partir de 1979, principiou a receber insights, visões sucessivas que o levaram a por no papel aquilo que estava vendo. Gradativamente, ao longo de vários anos, o mapa mundi de Scallion foi se delineando.
Pois bem, no referido mapa a região amazônica se encontra inundada. Retornava algo parecido com o mar interior, condição existente na região há mais de trezentos milhões de anos. Cujos registros, eventualmente, são encontrados em afloramentos geológicos sob a forma de fósseis marinhos.
Sem entrar no mérito da construção do mapa mundi, naquilo que é relativo a Amazônia, fez surgir um hiato. Em certas rodas espíritas e espiritualistas, é muito presente um entendimento.
O de que existe um papel saliente para as terras amazônicas na Transição Espiritual do planeta, em função da presença da grande floresta. Mas, também por sua relevância, não só para este mundo, mas para outras humanidades inclusive.
Ainda que se valendo da imaginação, porém, não é difícil supor que as trocas envolvendo não só plantas, mas animais também, não sejam algo restrito ao planeta Terra. Podendo ser muito mais antigo do que se possa imaginar. Abrindo espaço para outra coisa. É que a noção de valor fora da Terra poderá muito bem trazer as sutilidades de cada humanidade.
Sem nenhuma apelação ligada a aspectos catastróficos, mas reconhecendo que tudo se dá ao seu tempo, como uma referência direta ao cenário amazônico, foi publicado a partir de 2014, o livro Luzes sobre a Amazônia, do médium Marcellus Campêlo, ditado por Joel, editado pela Fundação Allan Kardec. Para citar o trabalho mais completo sobre a região.
Sendo assim, por que razão uma região planetária fadada a abrigar espécies vegetais e animais de interesse de muitas humanidades deveria perecer?
Nela estão os medicamentos para o mundo e em breve, os alimentos também, em abundância. De forma que a Amazônia não irá submergir.
Isto seria um contrassenso. Não neste período crítico de criação das bases para o estabelecimento de uma civilização nova. Esta nova humanidade terrena, que viverá em uma dimensão de vibração mais elevada, precisa da Amazônia e da grande floresta.